F1: Saiba qual único ex-rival autorizado a ver atual estado de Schumacher
Segundo o jornal inglês The Telegraph, apenas três nomes da Fórmula 1 podem visitar o heptacampeão; austríaco é o único ex-rival da lista

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Michael Schumacher segue longe dos holofotes desde o grave acidente de esqui que sofreu em 2013, nos Alpes franceses. O heptacampeão mundial de Fórmula 1, considerado um dos maiores nomes da história do automobilismo, nunca mais foi visto em público desde então. O estado de saúde do alemão é mantido em absoluto sigilo pela família, e apenas um seleto grupo tem autorização para visitá-lo.
Segundo reportagem publicada pelo jornal inglês The Telegraph, apenas três pessoas ligadas diretamente à Fórmula 1 fazem parte dessa lista restrita. Jean Todt, Ross Brawn e Gerhard Berger são os únicos nomes do paddock com acesso direto a Schumacher atualmente — e o último chama a atenção por ser o único ex-rival entre os autorizados.
Berger, o ex-adversário que virou amigo
Gerhard Berger foi piloto de Fórmula 1 entre 1984 e 1997, e dividiu as pistas com Michael Schumacher nos anos 1990. Mesmo tendo sido adversário em tempos de competição intensa, os dois construíram uma relação de amizade após a aposentadoria do austríaco. De acordo com o The Telegraph, Berger é hoje um dos raríssimos nomes autorizados pela família Schumacher a fazer visitas privadas ao heptacampeão.
A presença do ex-piloto austríaco na lista contrasta com a ausência de figuras contemporâneas da F1 atual. O relato reforça o nível de discrição imposto pela família do ex-piloto, especialmente pela esposa Corinna Schumacher, que montou uma estrutura hospitalar em casa para cuidar do marido.
Todt e Brawn seguem próximos
Além de Berger, dois nomes com papel central na carreira de Schumacher continuam presentes em sua vida. Jean Todt, ex-chefe de equipe da Ferrari, acompanhou de perto o auge do piloto alemão, especialmente entre os anos 2000 e 2004, quando a equipe italiana conquistou cinco títulos consecutivos. Segundo a publicação inglesa, o francês visita Schumacher cerca de duas vezes por mês.
Ross Brawn também está entre os autorizados. O engenheiro britânico participou de todas as conquistas do piloto, desde os tempos da Benetton — onde Schumacher venceu os campeonatos de 1994 e 1995 — até a passagem pela Ferrari e, por fim, na Mercedes, onde o alemão encerrou sua carreira em 2012.
Primeiros indícios vieram em 2020
As informações sobre o círculo restrito de visitas começaram a circular em 2020. Em entrevista ao canal italiano Grande Fratello VIP, Elisabetta Gregoraci, ex-esposa de Flavio Briatore (ex-chefe da Benetton), afirmou que o piloto “não fala e se comunica apenas com os olhos”. Gregoraci revelou ainda que apenas três pessoas poderiam vê-lo: “Sua esposa montou um hospital em casa para ele e controla rigorosamente quem pode entrar”, disse na ocasião.
Desde então, novas informações sobre o estado de saúde de Schumacher surgiram apenas de forma esporádica e com a anuência da família. Nem mesmo ex-companheiros de equipe ou rivais históricos, como Mika Häkkinen ou Damon Hill, tiveram acesso ao alemão nos últimos anos.