Presidente do Sport critica eleição da CBF e falta de peso dos clubes: "desrespeitados"
Presidente Yuri Romão analisou a eleição da CBF, marcada para este domingo (25), que vai eleger, por aclamação, o dirigente Samir Xaud

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O Sport será um dos clubes ausentes na eleição da CBF, marcada para este domingo, 25 de maio. O pleito deve eleger por aclamação Samir Xaud, da Federação de Roraima. Segundo Yuri, os clubes foram desrespeitados no processo atual.
"Fomos pegos de surpresa com mais um imbróglio dentro da confederação. Nós, clubes da LFU, sua grande maioria, decidimos, até neste momento, que não vamos aderir, nesse momento, um alinhamento automático com o candidato", disse Romão durante a semana.
Diante desse cenário, o Sport assinou nota conjunta com outros clubes informando a ausência na eleição. O comunicado afirma em um dos trechos: “O futuro do futebol brasileiro precisa ser pautado pela democracia, transparência e representatividade”.
"A gente se sentiu desrespeitado. Clubes de Série A e B, simplesmente não fomos chamados para qualquer conversa. Então assim, ora, pra depois a chapa estar pronta e diz 'tu vem'? Não é assim que funciona", complementou o gestor rubro-negro.
O mandatário do Leão se mostrou muito firme na sua postura, já alinhada à LFU. O grande questionamento é o peso que os clubes possuem em relação às federações. Os clubes possuem peso 2, enquanto as federações peso 3.
Xaud tem apoio de 25 das 27 federações na eleição, que tem apenas um candidato. Reinaldo Carneiro Bastos, da Federação Paulista, chegou a cogitar candidatura, mas não obteve os apoios necessários para ser candidato. Era necessário oito federações para registrar a chapa.
Confira entrevista com Yuri Romão
Apesar das críticas, o presidente do Sport se mostrou aberto ao diálogo, principalmente se for para ouvir as propostas dos clubes.
"Lógico que a gente quer conversar, mas precisa mudar essa paridade do voto. Se lembrar eleição de Ednaldo, quando os clubes chegaram para voltar, ele já estava eleito. Qualquer voto dos clubes ali não ia adiantar nada", afirmou.
"A gente quer mexer nessa questão da paridade do voto. E outra coisa é que chegou o momento de Libra e LFU se unirem e formarem a liga. É o melhor momento para que a gente parta para uma liga única, para organizar o brasileiro, ter arbitragem profissional e por ai vai", finalizou.