Náutico tem noite de debates no Conselho que podem render punição ao presidente
A noite desta terça-feira será agitada para o time alvirrubro, com diversos assuntos importantes que podem moldar o futuro do clube em 2025.

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Nesta terça-feira (01), o Conselho Deliberativo do Náutico realiza duas reuniões importantes que podem impactar diretamente os rumos do clube em 2025.
Segundo o conselheiro Tarcísio de Albuquerque, que adiantou informações ao Blog do Torcedor, os debates vão girar em torno da renovação do contrato com a plataforma FutebolCard e da possível punição de Bruno Becker pela utilização da verba do Grupo Mateus.
Renovação do contrato com a FutebolCard
O primeiro encontro, previsto para começar às 18h, dará continuidade à discussão sobre a renovação do contrato com a FutebolCard, empresa responsável pela gestão dos sócios e venda de ingressos do Náutico.
O contrato, com validade de cinco anos, exige aprovação do Conselho porque ultrapassa o atual mandato do presidente Bruno Becker.
A proposta inclui o pagamento de luvas de R$ 500 mil, além de um possível adiantamento de R$ 1 milhão, que seria parcialmente pago sem juros e parcialmente com juros ao longo do tempo.
Enquanto a diretoria quer investir esse dinheiro no futebol, incluindo o pagamento de direitos de imagem atrasados, parte do Conselho defende que os valores sejam usados na recuperação judicial do clube.
Questionamento sobre uso de verba da multa contratual do Grupo Mateus
A segunda reunião tratará de um requerimento assinado por 70 conselheiros que questiona a decisão do presidente executivo Bruno Becker de usar parte dos recursos da multa contratual do Grupo Mateus para cobrir despesas de fluxo de caixa, apesar de o valor ter sido destinado oficialmente para a recuperação judicial.
O documento que levou a essa convocação conta com assinaturas de ex-presidentes e membros importantes do Conselho, demonstrando insatisfação com a decisão do presidente.
Dependendo do desdobramento da reunião, Bruno Becker pode enfrentar um processo administrativo, com punições que vão desde advertência até o afastamento do cargo.
Caso haja afastamento, uma Assembleia Geral de Sócios seria convocada para decidir sobre um eventual impeachment.