Santa Cruz: Vice-presidente garante unidade do Conselho em prol da SAF
O Executivo, por meio do presidente Bruno Rodrigues, enviou a documentação formal ao Conselho Deliberativo sobre a venda de 90% da SAF

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O vice-presidente do Conselho Deliberativo do Santa Cruz, Álvaro Maia, garantiu a unidade do órgão em prol da transformação em SAF. Em entrevista exclusiva ao Fórum Esportivo, da Rádio Jornal, frisou que o máximo que pode existir são possíveis ajustes.
Além disso, Álvaro Maia reiterou que o Deliberativo, assim como o Conselho Fiscal, não possui força de decisão. O que acontecerá será um parecer sobre a venda dos 90% das ações.
"Estamos pautando o Conselho no sentido de garantir a unidade em prol da SAF. Isso não quer dizer que vamos deixar de avaliar a proposta, o modelo que será constituído. Não existe uma questão de 'sim' ou 'não. O que vai existir é uma recomendação", afirmou o vice-presidente do Conselho.
O presidente do Deliberativo, Victor Pessoa de Melo, irá convocar uma reunião do órgão sobre a venda da SAF. A expecatativa, conforme disse o presidente Bruno Rodrigues a Rádio Jornal, é que o encontro aconteça na sexta-feira (13 de junho), mas ainda não há data definida.
Lembrando que o Conselho não tem poder de veto. Trata-se apenas de uma reunião simbólica, para que todas as instâncias do clube tenham acesso aos documentos.
O presidente executivo Bruno Rodrigues assinou a proposta vinculante com os investidores da Cobra Coral Participações S/A no mês de janeiro.
Nos últimos meses, o Executivo junto com o corpo de advogados que estão auxiliando na negociação avaliaram a documentação que comprova o lastro financeiro da operação. E, no fim da semana passada, enviou aos Conselhos Deliberativo e Fiscal. Os investidores prometem uma operação de R$ 1 bilhão em 15 anos.
Conselho Fiscal do Santa Cruz
Além do Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal também emitirá um parecer sobre a venda da SAF. Em seguida, após os posicionamentos dos órgãos, o assunto será colocado em votação na Assembleia Geral de Sócios em até 45 dias. Os associados, sim, terão poder de decisão.