SAF almeja que Santa Cruz esteja entre os cinco maiores clubes do Brasil, diz investidor
Iran Barbosa concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio Jornal e abriu o jogo sobre detalhes da proposta da Sociedade Anônima do Futebol

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Um dos investidores da SAF do Santa Cruz, Iran Barbosa concedeu entrevista exclusiva à Rádio Jornal na noite desta quinta-feira (26). Entre os assuntos debatidos, ele explicou que a meta da gestão da Sociedade Anônima do Futebol é colocar o clube "entre os cinco maiores do Brasil".
"A nossa aposta é que o Santa Cruz bem administrado esteja entre os cinco maiores clubes do Brasil", afirmou.
Iran Barbosa fez questão de pedir desculpa que em quebrar o protocolo em relação ao combinado com a gestão do Santa Cruz sobre a SAF. Segundo o investidor, conselheiros do clube coral estão espalhando falsas notícias sobre a negociação.
"Peço desculpas ao Bruno (Rodrigues, presidente executivo) e ao Victor (Pessoa de Melo, presidente do Conselho Deliberativo), mas precisei sair do roteiro após a série de fake news que foram divulgadas nos últimos dias. Gosto de honrar a minha palavra, mas acho que foi necessário", comentou.
"No nosso modelo de SAF, o torcedor é o dono do Santa Cruz. Não pensamos diferente", acrescentou.
Veja a entrevista na íntegra
O investidor da Cobra Coral Participações S/A, empresa que deseja comprar 90% das ações do Sociedade Anônima do Futebol do Santa Cruz, destacou que o projeto já começou a gerar frutos ao clube.
Mesmo com apenas a proposta vinculante assinada, o futebol do Santa Cruz está sendo gerido por ambas as partes. Ou seja, integrantes da associação e os investidores da SAF.
"Antes da gente assumir, o valor de R$ 1 bilhão era muito. Agora, que chegou o Galhardo, o Felipe Alves, o time com chance grande acesso, voando com Marcelo Cabo, já estão dizendo que é pouco. Dizendo que o Arruda é muito", disse.
SAF do Santa Cruz
Em janeiro deste ano de 2025, o presidente coral Bruno Rodrigues assinou a proposta vinculante com a Cobra Coral Participações S/A que prevê a operação de R$ 1 bilhão em 15 anos.
No próximo mês de julho, o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal irão emitir os respectivos pareceres sobre a negociação. Em seguida, a venda das ações será colocada para votação na Assembleia Geral de Sócios, que possui poder de decisão - ao contrário dos Conselhos.